Médico do CRER é homenageado na Assembleia Legislativa por sua atuação em Cuidados Paliativos
O médico e presidente da Comissão de Cuidados Paliativos do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, unidade da SES-GO, Dr. Fernando Henrique de Paula, foi homenageado com Diploma de Mérito Legislativo na noite da última terça-feira (12/11), durante sessão solene de Homenagem aos Profissionais de Cuidados Paliativos na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.
De propositura do deputado estadual Helio de Sousa (PSDB), a solenidade homenageou, ao todo, 21 profissionais especialistas em cuidados paliativos. “Apesar de ter mais de 40 anos de graduação em medicina, ainda pouco conheço do cuidado paliativo, mas, mesmo assim, apresentei um projeto para criarmos a Política Estadual de Cuidados Paliativos, aprovado nessa Casa, por reconhecer a importância desta especialidade do cuidado. Estamos lutando por essa categoria no mapa da saúde do Brasil”, disse.
Para o profissional do CRER, o reconhecimento dado à sua pessoa representou o reconhecimento de toda a instituição. “Fico bastante satisfeito quanto ao reconhecimento dos esforços empreendidos para o fortalecimento dos Cuidados Paliativos no CRER. Representei a união dos esforços de toda a instituição. Sejamos nós a excelência!”.
Cuidados Paliativos
Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu como cuidados paliativos os cuidados especiais que agentes de saúde devem ter para com pacientes que enfrentam doenças graves ou incuráveis, em fase avançada. A abordagem humanizada melhora a qualidade de vida dos doentes e dos familiares, ao aliviar e controlar sintomas e receios de natureza física, emocional e espiritual.
Em 2017, de propositura do deputado Helio de Sousa, o legislativo goiano aprovou a lei que instituiu a Política Estadual de Cuidados Paliativos em Goiás. A legislação consiste na fixação de diretrizes normativas centradas na prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual, na melhoria do bem-estar e no apoio aos doentes e às suas famílias, quando associados a doença grave ou incurável, em fase avançada e progressiva.
