Crer fortalece protocolo para diagnóstico precoce e tratamento da sepse na instituição
Profissionais da assistência receberam treinamento a respeito da reformulação das condutas e implementação dos novos fluxos institucionais.
Popularmente conhecida como infecção generalizada, a Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A Sepse pode levar à parada de funcionamento de um ou mais órgãos ou levar à morte. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são o diferencial para a sobrevida. Com foco nisso, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – Crer, uma unidade do Governo de Goiás, reformulou e implementou novos fluxos para o Protocolo de Sepse da instituição.
“Sabendo que um protocolo de Sepse bem instituído é capaz de reduzir em até 53% a mortalidade provocada pela mesma, reformulamos nossas rotinas e fluxos presentes no protocolo institucional com o objetivo de potencializar o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a Sepse for identificada, mais efetivas serão as intervenções e o manejo traçado pela equipe multidisciplinar no tratamento do paciente”, reforça a médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS), Dra. Juliane Vieira.
Tendo em vista que todos os profissionais envolvidos na assistência podem acionar o protocolo de Sepse, treinamentos foram iniciados no dia 13 de setembro, Dia Mundial da Sepse, juntos às equipes. Sessões de cinema foram realizadas com a divulgação de um vídeo institucional sobre o Protocolo de Sepse do hospital.
Rodas de conversa e discussões também nortearam a capacitação dos profissionais. Ao todo, 200 colaboradores foram treinados presencialmente e pela plataforma TWYGO (plataforma de treinamento de Ensino AGIR) continuam sendo treinados.
“Para que as condutas sejam fortalecidas junto à assistência, o trabalho de capacitação e conscientização do profissional é contínuo. É preciso que as equipes estejam cadenciadas em prol do diagnóstico precoce e dos manejos a serem adotados”, explica a médica infectologista.



