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CRER


Crer é referência no atendimento de pacientes com síndrome de Down 


20 de março de 2023



Nesta terça-feira, 21 de março, é o Dia Mundial da Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, que é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. As pessoas com a síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. No Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo - Crer, uma unidade da Secretaria de Estado de Goiás (SES-GO), pessoas com down recebem atendimento médico e multiprofissional especializado.  

A gerente de Reabilitação Auditiva e Intelectual do Crer, Thaís Nasser, explica que a pessoa com síndrome de Down é atendida no Sistema Único de Saúde (SUS) em seu processo de reabilitação. “A assistência é realizada por meio de avaliação e acompanhamento por uma equipe multiprofissional especializada no qual junto com a família é prescrito o projeto terapêutico singular com metas e prazos estabelecidos no processo de reabilitar, readaptar e incluir, considerando os aspectos biopsicossociais”, pontua Thaís.  

A educadora física do Crer, Adriana Alves Teixeira, destaca que o setor de educação física da unidade contempla toda a gama de pacientes da instituição, assim como as pessoas com síndrome de down. “Essas pessoas são inseridas em diversas atividades físicas, tais como, natação, psicomotricidade e academia a fim de contribuir para o processo de reabilitação e readaptação”, pontua. Ela esclarece que a síndrome de down, por se tratar de uma alteração genética especificamente no cromossomo de par 21, traz algumas disfunções em relação a seu desenvolvimento neuropsicomotor, necessitando de terapias especializadas. 

“A atividade física assume um papel de suma importância, pois ela irá oferecer experiências diversificadas, proporcionando o desenvolvimento neuropsicomotor. Ela permite explorar as capacidades físicas, trabalhando o fortalecimento muscular, melhorando a coordenação motora global, melhorando o condicionamento cardio respiratório, prevenindo doenças, trabalhando a socialização, a integração social e o desenvolvimento da auto estima, buscando assim qualidade de vida”, explica Adriana. 

Cromossomo do amor

Rejane Barbosa dos Santos é mãe da paciente Yammane Vytória dos Santos Ribeiro,11 anos, e a acompanha sempre nas terapias. Ela conta que a filha já fez diversos tipos de tratamentos no Crer: musicoterapia, fonoaudiologia, equoterapia, fisioterapia, psicóloga, hidroterapia e arteterapia que foram fundamentais para o desenvolvimento dela, além de acompanhamento médico periódico. “Quando a Yammane começou o tratamento era totalmente hipotônica (molinha) devido a síndrome de down, e a medida que ela foi melhorando, foi tendo alta de uma terapia e sendo encaminhada para outras conforme a necessidade.” Rejane destaca a importância do serviço odontológico especializado também. “Não sei como seria se não tivéssemos esse acolhimento no Crer.” 

Rafaela Cândida Adriano, 32 anos, faz acompanhamento médico com neurologista, fisiatra e urologista, e semanalmente realiza atividades com a equipe multidisciplinar na academia, hidroterapia e também joga basquete. “Eu amo vir para o Crer, tem piscina, tem basquete e eu tenho um monte de amigos também”, diz. A mãe da paciente, Claudete Cândida, conta que elas moravam no Pará, e antes de ser atendida no Crer, a filha não estava se desenvolvendo. “Depois que a minha filha começou a fazer acompanhamento no Crer eu percebi uma melhora de 100%, ela se desenvolveu muito. Vou ser grata sempre porque o Crer mudou a vida da Rafaela”, diz. 

O Crer é uma unidade regulada pelo Complexo Regulador Estadual da SES e para atendimento é necessário que o paciente busque uma unidade básica de saúde para ser avaliado e encaminhado para o tratamento.