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26/01 - Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase


26 de janeiro de 2024



No Dia de Combate e Prevenção à Hanseníase, é oportuno revisitar a história desta enfermidade, também conhecida como lepra, que há séculos desafia a humanidade. Esta doença, que afeta a pele, nervos periféricos, mucosas do trato respiratório superior e olhos, possui uma narrativa marcada por equívocos e mitos que perpetuaram estigmas sociais ao longo do tempo. É hora de substituir o estigma pelo entendimento, enfatizando que a hanseníase é uma condição tratável, especialmente quando detectada precocemente. 

 Sintomas
   

A falta de informação representa um obstáculo significativo no combate à hanseníase, que se manifesta por meio de uma variedade de sintomas distintos. Entre eles, destaca-se o aparecimento de inchaço ou "caroços" notáveis no rosto, orelhas, cotovelos e mãos. 

 O entupimento nasal constante, frequentemente acompanhado de sangramento e feridas persistentes, também se revela como um sinal crucial. Além disso, a condição provoca a redução ou ausência de sensibilidade ao frio, calor, dor e tato, tornando-se um elemento marcante. As manchas na pele, podendo assumir diferentes tonalidades, como pálidas, esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, constituem um indicativo adicional.  

 A dormência em partes específicas do corpo pode conduzir a deformidades, especialmente nas extremidades, como mãos, pés, nariz e orelhas. Em estágios avançados, há o risco de perda óssea. O conhecimento acerca destes sintomas é fundamental para a identificação precoce e a busca por tratamento adequado, contribuindo assim para o enfrentamento eficaz da hanseníase. 

 Combate e Prevenção: Poliquimioterapia como aliada 

No esforço global para combater e prevenir a hanseníase, destaca-se a eficácia da poliquimioterapia (PQT), protocolo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse tratamento, acessível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde, desempenha um papel crucial na redução da prevalência da doença. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações e promover uma recuperação eficaz. 

 HDS: Referência em atendimento especializado 

No cenário brasileiro, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta-HDS destaca-se como uma referência no tratamento da hanseníase em Goiás. Com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, que inclui serviços de nutrição, fisioterapia e psicologia, o hospital oferece suporte abrangente para garantir não apenas a cura física, mas também o bem-estar emocional dos pacientes. 

A conscientização é a chave para a prevenção, e é com empatia e solidariedade que construímos um futuro em que a hanseníase seja compreendida, tratada e, finalmente, erradicada. 
 
 *Com informações da Secretaria de Estado da Saúde - SES