Fevereiro roxo, a conscientização para uma vida com mais qualidade com fibromialgia, lúpus e alzheimer
Fevereiro roxo, a conscientização para uma vida com mais qualidade com fibromialgia, lúpus e alzheimer
A campanha Fevereiro Roxo é dedicada à conscientização sobre doenças crônicas como fibromialgia, lúpus e alzheimer. Essa iniciativa busca informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para essas condições, buscando melhor qualidade de vida para os pacientes.
Mesmo as causas dessas doenças ainda sendo desconhecidas, é importante conhecer cada uma delas e adotar hábitos que minimizem seus impactos e procurar sempre um profissional de saúde caso note algum dos sintomas que pode indicar uma doença crônica.
As doenças lembradas durante todo o mês impactam significativamente a vida dos pacientes que convivem com elas e, apesar de não terem cura, seus sintomas podem ser controlados para uma melhor qualidade de vida.
A fibromialgia é caracterizada por dores musculares generalizadas, fadiga e distúrbios do sono. A conscientização sobre essa síndrome é crucial para garantir um entendimento mais empático daqueles que convivem com a fibromialgia. Ela atinge, com mais frequência, mulheres, entre 30 e 55 anos e o cérebro de uma pessoa com fibromialgia interpreta os estímulos de forma mais intensa, o que aumenta a sensação de dor.
Seus principais sintomas são as dores generalizadas, espalhadas pelo corpo e articulações, problemas de memória e concentração, fadiga e cansaço durante o dia, sono de má qualidade, alterações intestinais, depressão, ansiedade e tontura. E para o diagnóstico é levado em consideração hereditariedade, exames específicos, de imagem e laboratoriais e informações relacionadas à doença em consulta médica.
No HDS, existe um grupo terapêutico voltado para mulheres com fibromialgia, o Mulheres de Fibra promove reuniões duas vezes na semana com condução de uma psicóloga da unidade, o grupo é um espaço de escuta e acolhimento para troca de experiências entre pacientes que convivem com a doença.
O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar diferentes órgãos, gerando sintomas como dores articulares, febre fadiga extrema, inchaços e em metade dos pacientes, uma vermelhidão na face. O diagnóstico precoce através de uma combinação de fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais, além de exames físicos, de sangue, urina e radiografia do tórax, desempenha um papel crucial na gestão eficaz do lúpus, permitindo a implementação de tratamentos adequados e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
E o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa associada à perda progressiva de memória e habilidades cognitivas, é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. Afeta, principalmente, pessoas idosas e prejudica memória, raciocínio, comunicação, atenção, orientação e linguagem. Seu diagnóstico é feito através de depoimentos de familiares e pacientes, exames físicos e neurológicos e hereditariedade.
É preciso promover hábitos saudáveis para a prevenção dessas doenças e ter uma melhor qualidade de vida mesmo convivendo com elas. Como a prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e a atenção aos sinais e sintomas que podem indicar o início delas, quanto antes forem detectadas, mais eficaz será o tratamento.
Além disso, campanhas educativas e o acesso facilitado a exames preventivos são fundamentais para identificar possíveis riscos e permitir intervenções precoces, contribuindo para a redução do impacto dessas enfermidades na sociedade.