Hecad realiza simulação realista do Protocolo de Sepse com residentes
O Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) promoveu, na última sexta-feira (25), uma simulação realista do Protocolo de Sepse voltada aos residentes da unidade. A atividade teve como objetivo aprimorar tanto as habilidades técnicas dos participantes – como o uso de equipamentos médicos e administração de medicamentos – quanto suas competências interpessoais, incluindo a comunicação e o acolhimento de familiares em situações de emergência pediátrica.
Durante a simulação, os residentes vivenciaram os desafios do diagnóstico precoce e do tratamento imediato da Sepse em crianças – uma condição crítica que demanda atenção urgente para evitar complicações graves. A eficácia da resposta clínica depende, em grande parte, da interação e coordenação entre os membros da equipe, desde a identificação dos primeiros sinais até a administração de fluidos, antibióticos e outras intervenções terapêuticas.
O Protocolo de Sepse compreende um conjunto de ações sistematizadas com o objetivo de identificar e tratar precocemente a Sepse e o choque séptico, reduzindo a mortalidade, o tempo de internação e os custos assistenciais. A simulação proporcionou uma experiência prática e imersiva, permitindo que médicos, enfermeiros e demais integrantes da equipe multiprofissional aplicassem seus conhecimentos em um ambiente controlado, mas de alta fidelidade.
A atividade reforçou a importância de seguir os protocolos assistenciais, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de adaptar as condutas às particularidades de cada paciente – especialmente em contextos críticos. A simulação foi, assim, uma oportunidade valiosa de aprendizado e desenvolvimento, contribuindo para o fortalecimento da atuação conjunta entre os profissionais e para a melhoria contínua da qualidade e segurança do atendimento pediátrico no Hecad.
Para a Dra. Ana Carolina Portes, coordenadora do SCIRAS e responsável pela condução da simulação, a ação é essencial para fortalecer a cultura de segurança na unidade: “A simulação clínica permite que a equipe vivencie cenários de alta complexidade em um ambiente controlado, desenvolvendo não apenas agilidade e técnica, mas também empatia e tomada de decisão segura. Esse tipo de treinamento fortalece a atuação integrada entre os profissionais e prepara a equipe para salvar vidas de forma ainda mais eficaz.”