Hecad promove I Letramento Científico e fortalece cultura da pesquisa entre profissionais

A equipe de Ensino e Pesquisa do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) realizou, na unidade, o I Letramento Científico, um encontro marcado por aprendizado, troca de experiências e incentivo à pesquisa entre residentes e colaboradores.

A iniciativa surgiu do reconhecimento de que muitos profissionais têm ideias valiosas, percepções importantes e hipóteses que nascem no dia a dia hospitalar, à beira do leito ou durante o cuidado cotidiano. No entanto, muitos não seguem adiante por não conhecerem os caminhos da pesquisa científica, por falta de acesso às ferramentas adequadas ou pela falsa ideia de que a ciência é restrita a poucos.

Segundo Amanda Elis Rodrigues, supervisora de Ensino e Pesquisa da unidade, o projeto busca justamente abrir caminhos e oferecer suporte a quem deseja transformar suas inquietações em pesquisas relevantes. “Esse letramento é o primeiro de muitos. Um espaço de acolhimento do não saber, de orientação prática, de construção coletiva. Vamos aprender a buscar e ler artigos, a pensar em projetos, a submeter trabalhos para a nossa jornada científica e a transformar em realidade aquilo que começa com uma simples pergunta.”

A programação do encontro contemplou temas essenciais para quem deseja iniciar na produção científica. Os participantes puderam acompanhar palestras como “Estratégias para Busca e Leitura de Artigos Científicos”, “Como Elaborar Projetos de Pesquisa?”, “Fluxo de Pesquisa Científica no Hecad” e “Como Submeter um Projeto no Comitê de Ética em Pesquisa e Cadastrar na SESG?”. Os conteúdos foram apresentados de forma didática, com foco na realidade do ambiente hospitalar e nas dúvidas mais comuns entre os profissionais da saúde.

Com o Letramento Científico, a unidade reafirma seu compromisso com a formação contínua, a valorização do saber prático e o incentivo à produção científica, despertando nos profissionais a compreensão de que pesquisar também é cuidar. Para Amanda, essa é uma semente plantada com propósito. “Queremos que cada profissional perceba que seu olhar clínico, sua escuta atenta e suas vivências cotidianas também são fontes de conhecimento. Fazer ciência não é um privilégio é um direito, uma possibilidade e, acima de tudo, uma ferramenta de transformação.”