Fiandeiras de Goiás abrem o cronograma junino do HDS com visita emocionante
O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS) deu início, nesta terça-feira (17), às atividades do seu cronograma junino com uma visita especial que resgatou memórias e tradições: a presença do grupo de Fiandeiras de Hidrolândia. A ação, marcada por emoção e simbolismo, reuniu moradores, pacientes e colaboradores em uma manhã de celebração à cultura popular e à história viva da antiga Colônia Santa Marta.
Guardando um saber ancestral, as fiandeiras trouxeram à unidade a arte de fiar algodão — prática que remete diretamente ao passado do local, quando internos da colônia plantavam, descaroçavam e fiavam algodão como parte do cotidiano. “Este foi um momento de profunda conexão com nossa história. A presença das fiandeiras é um gesto de respeito às nossas origens e uma forma de valorizar a memória daqueles que fizeram parte da trajetória da Colônia Santa Marta”, destacou a diretora-geral do HDS, Mônica Ribeiro Costa.
A atividade também proporcionou reencontros emocionantes com o passado da instituição. A gerente de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Maria Salete Batista, relembrou sua experiência como estagiária no hospital na década de 1970. “Foi um momento único, pessoal e profissionalmente. Hoje, o cenário é outro. Esta é uma ação de humanização, que vai além do cuidado médico — é pensar de forma holística em quem utiliza os serviços da unidade. Quero muito que tudo isso seja divulgado, para que todos saibam o que foi, o que é e o que será este lugar”, afirmou.
Leidiane Rodrigues da Silva, também da SES, ressaltou a importância do resgate cultural. “Fiquei encantada. Essa experiência fortalece o vínculo entre passado e presente, e mostra o quanto é importante preservar nossas raízes no ambiente de cuidado”, disse.
Para o diretor administrativo e financeiro do HDS, André Alves dos Santos, o momento foi igualmente significativo. “Resgatar tradições como essa é reafirmar nosso compromisso com o cuidado integral — corpo, mente e memória. É uma forma de homenagear e dar voz a tantas histórias que passaram por aqui”, declarou.
Com essa abertura simbólica e afetiva, o HDS inicia seu ciclo de celebrações juninas promovendo não apenas a valorização da cultura popular, mas também o fortalecimento da identidade institucional e do cuidado humanizado.