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CRER e HUGOL criam protótipo e produzem máscara de proteção pessoal para profissionais dos hospitais


6 de abril de 2020



Diante do aumento no consumo de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) nos hospitais, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, em parceria com o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), ambos unidades da SES-GO, trabalharam na criação de um protótipo de máscara de proteção para produção e distribuição entre os profissionais das instituições.

Atendendo aos padrões de qualidade exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme RDC 356/2020, a máscara é confeccionada usando SMS gramatura 50 e TNT de gramatura 45.

“Desde que nos deparamos com o aumento súbito do consumo de máscaras na instituição e a dificuldade de encontrar o EPI no mercado, demos início a um estudo técnico para criação do protótipo. Buscamos as melhores práticas do mercado e a partir daí chegamos a uma máscara composta por duas barreiras de TNT e, ao centro, uma barreira de SMS, que faz o papel de elemento filtrante”, explicou o biólogo e supervisor de Governança do CRER, Daniel Paiva de Oliveira.

Segundo a supervisora de Governança do HUGOL, Solange Pires de Bessa, a produção interna será primordial para suprir a demanda por máscaras no hospital. “Diante da dificuldade de adquirir EPI’s, por conta do cenário de pandemia que vivemos, a nossa produção auxiliará na garantia de que não falte máscara para os profissionais dos nossos hospitais”.

A enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do CRER, Tatiane Barbosa Mendes, explica que iniciativa de produzir a máscara vai ao encontro da preocupação do hospital com a segurança dos profissionais.

“Sabemos que o uso correto dos EPI’s garante a segurança do cuidado e, principalmente, do profissional da saúde. Por isso, quando nos deparamos com o cenário de pandemia e de desabastecimento de equipamentos básicos para a segurança do colaborador, nos propomos a fabricar nossa própria máscara, sempre embasados na qualidade do material. A assistência ao paciente só é efetiva se garantirmos a segurança e a proteção do profissional”.

O protótipo da máscara foi validado pelo Comitê da COVID-19 das instituições, pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Ao todo, estão sendo fabricadas cerca de 500 máscaras por dia.

A produção, que acontece no CRER, obedece a todos os critérios sanitários preconizados pela Anvisa como a constante higienização das mãos dos colaboradores que manuseiam o material e o cumprimento dos protocolos de assepsia dos insumos usados para a fabricação do EPI.