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Hecad


Hecad realiza roda de conversa sobre autismo


3 de abril de 2024



No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 02 de abril, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) realizou roda de conversa com especialistas para debater o acolhimento a crianças no espectro, cuidados direcionados aos pacientes autistas na jornada pela unidade de saúde e técnicas para reabilitação intelectual e promoção do desenvolvimento de crianças atípicas.

O debate foi conduzido pela terapeuta ocupacional especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Análise do Comportamento Aplicada, Naira Katiuce Tavares, pela psicopedagoga e psicanalista especialista em Pedagogia Hospitalar Aplicadora, Sheila Veríssimo e pela psicóloga especialista em Psicologia Comportamental Clínica e Análise Comportamental Aplicada , Sofia Mustafé.

“Antigamente, uma criança com um comportamento atípico era mantida dentro de casa, afastada do convívio de todos. O nosso trabalho de conscientização, o nosso papel enquanto profissionais de saúde é que sejamos indivíduos capazes de viabilizar a inclusão e proporcionar desenvolvimento para que crianças no espectro autista sejam ativas, tenham autonomia, consigam se desenvolver e sejam felizes”, disse Sheila Veríssimo.

O encontro discutiu os diferentes níveis de suporte às crianças com autismo, a aceitação das famílias com relação ao diagnóstico e as barreiras encontradas pelas pessoas no espectro autista para uma integração efetiva. Para a analista de Recursos Humanos Laís Lourenço, a roda de conversa foi produtiva e elucidadora.

“Nós temos cerca de 2 milhões de pessoas no espectro autista no Brasil e é muito necessário debater formas de abordagem, acolhimento e inclusão especialmente nos serviços de saúde, que são direito da criança”, disse a profissional. “Enquanto hospital pediátrico precisamos estar preparados para compreender, cuidar e oferecer amparo às crianças no espectro e eu fico muito feliz de podermos aprofundar no tema, aprender mais, tirar dúvidas e melhorar os nossos fluxos para cuidado e tratamento dessas crianças”, disse a analista.

TEA

O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por dificuldade na comunicação e interação social, adoção de rotinas específicas e comportamentos repetitivos, interesses restritos, dificuldade em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões) e dificuldade de aprendizagem.

“O autismo tem uma gama de manifestações bastante heterogênea e segundo a Organização Mundial da Saúde afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo. Então nós estamos fazendo essa roda de conversa para debater e melhorar nosso atendimento a esse público que precisa de cuidados específicos”, contou a psicóloga e presidente da Comissão de Humanização do Hecad, Michelly Alves. 

“O autismo não é apenas uma condição, mas uma parte essencial da diversidade humana. É nosso dever garantir que cada indivíduo, independentemente de suas habilidades ou desafios, receba o apoio e os recursos de que necessita para progredir e desenvolver-se como ser humano”, ressaltou o superintendente executivo da Agir, Lucas Paula da Silva, em publicação sobre o tema.

 



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