Webinar do Ensino Agir destaca a importância do mapeamento de processos na área da saúde
Na última segunda-feira, 26/08, o Ensino Agir realizou um webinar voltado para o mapeamento de processos na área da saúde. O evento contou com a presença de Mário Freitas, Gerente da Oficina Ortopédica do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), que compartilhou as próprias experiências e conhecimentos sobre o tema.
Mário iniciou a palestra diferenciando processos de projetos, enfatizando a natureza contínua dos processos em comparação com a temporalidade dos projetos. “Eu posso iniciar um projeto que visa melhorar um processo”, explicou o palestrante, destacando que os processos são repetidos por infinitas vezes e fazem parte da rotina, já os projetos são temporários e buscam um resultado exclusivo. O gerente também classificou os processos em três categorias principais: gerenciais, finalísticos e de suporte. "A classificação dos processos é utilizada para deixar clara a estrutura da organização", completou.
Ao abordar a técnica de mapeamento de processos, Mário ressaltou a importância de entender e documentar o fluxo de trabalho de forma abrangente. "O mapeamento é muito mais do que o desenho de um processo, é preciso entendê-lo como um todo", enfatizou. No contexto da saúde, o Gerente da Oficina Ortopédica do Crer destacou que o mapeamento de processos é fundamental para melhorar a qualidade assistencial, padronizar melhores práticas, aumentar a segurança do paciente e facilitar a adoção de novas tecnologias. "Fazendo um bom mapeamento, documentando as ações e as atividades daquele setor, fica mais fácil integrar novas tecnologias", explicou.
Durante o webinar, o palestrante apresentou quatro técnicas de mapeamento de processos aplicáveis à área da saúde, entre elas o SIPOC, uma ferramenta que oferece uma visão geral de processos de alto nível. "É utilizado para definir os limites de cada processo. Com o SIPOC, eu consigo identificar todo o processo, desde a entrada até a saída", relatou. Além da ferramenta, Mário também apresentou o fluxograma, uma técnica mais simples que auxilia na compreensão dos processos, o mapa de fluxo de valor, um diagrama detalhado que é excelente para identificar desperdícios, e o BPMN (Business Process Management and Notation), uma ferramenta voltada para modelagem de processos.
Para exemplificar o mapeamento de processos, Mário descreveu as principais etapas, que começam com a análise dos processos, a definição de prioridades, a identificação dos pontos críticos, a delimitação do escopo do mapeamento e a diagramação do processo. Ao final, ele abordou os principais desafios envolvidos nesse trabalho e respondeu às perguntas dos participantes, esclarecendo as principais dúvidas sobre o tema.