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HDS


HDS oferece atendimento em grupo para estimulação cognitiva


12 de julho de 2021



Referência no atendimento  humanizado e de excelência, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS) oferece terapia em grupo para preservar ou melhorar o desempenho das funções cognitivas, como memória, atenção, raciocínio, capacidade de resolução de problemas, linguagem, entre outros. 
 
Os atendimentos em grupo de estimulação cognitiva são realizados pelas fonoaudiólogas da instituição, Daniela Tosta Ferreira e Taiane Brandão, que realizam de forma coletiva ou individual, ações que estimulam os aspectos cognitivos. Como benefício das atividades, as profissionais destacam a prevenção do declínio cognitivo e o retardo do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, aspectos que proporcionam mais autonomia e qualidade de vida aos participantes. 
 
“Envelhecer pode desencadear alterações na memória, atenção e raciocínio, dificultando que o idoso gerencie sua própria vida, em especial nas tarefas que demandam atenção, coordenação, rapidez ou precisão. Em alguns idosos esse tipo de déficit de memória são diagnosticados com declínio cognitivo leve, cuja causa vai desde estresse ou noites mal dormidas até o alerta de fases iniciais de demências. Ainda não existe nenhum tipo de medicamento contra o comprometimento cognitivo leve, mas algumas intervenções não farmacológicas podem ajudar a diminuir essa síndrome. A principal delas envolve o treinamento das habilidades cognitivas nos atendimentos semanais do grupo de estimulação cognitiva associada a atividade física e acompanhamento da equipe multiprofissional”,  explica a fonoaudióloga Daniella Tosta Ferreira. 
 
A leitura é um dos hábitos indicados aos participantes para favorecer o bem-estar e qualidade de vida. Os pacientes Valdir Ludovido, 70, e Célia Daniel Monteiro, 61, afirmam que após participar das sessões houve melhora significativa na memória. “Antes eu me sentia frustrado por causa dos episódios de esquecimento, às vezes acontecia de alguém me cumprimentar na rua e eu não reconhecer, e hoje esse aspecto melhorou muito”, afirma o paciente Valdir.
 
Para a paciente Célia Daniel Monteiro, a oportunidade em fazer parte do grupo foi um divisor de águas para seu bem-estar. “A memória é uma função primordial para convivência em sociedade, e não lembrar das coisas é muito ruim. Uma vez, em um ponto de ônibus não conseguia lembrar o local onde eu estava e após participar das sessões, com as atividades realizadas sinto que a memória melhorou bastante, eu esquecia coisas simples, como fogão ligado e hoje isso não acontece mais”, destaca.