HDS identifica espécies de árvores e reforça compromisso com a sustentabilidade
O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS), por meio do Serviço de Gestão Ambiental, concluiu a identificação de 46 espécies de árvores presentes em suas áreas verdes. A ação integra um projeto de preservação ambiental da instituição, que visa reconhecer a biodiversidade local e promover práticas sustentáveis.
Entre as espécies catalogadas, destacam-se exemplares nativos do Cerrado, como o Oiti (Moquilea tomentosa) e o Baru (Dipteryx alata), de grande relevância ecológica e cultural para a região. Também foram identificadas espécies como Jabuticaba (Plinia cauliflora), Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva) e Pitanga (Eugenia uniflora), representando a diversidade dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. O levantamento revelou ainda espécies ameaçadas de extinção, como a Aroeira-do-sertão, classificada como vulnerável, e os Cedros (Cedrela odorata e Cedrela fissilis), ameaçados pela exploração madeireira. Além disso, foram registradas 14 espécies frutíferas, como manga, jabuticaba e pitanga, que enriquecem o ambiente hospitalar, tornando-o mais sensorial e acolhedor.
Com uma área verde de 40.439,73 m², o HDS utiliza esse espaço para promover o bem-estar físico e mental de pacientes e colaboradores. Segundo a bióloga Marcella Sabino, responsável pelo levantamento, a iniciativa representa um marco na história da unidade. “O programa Flora HDS integra biodiversidade e saúde, promovendo um ambiente acolhedor e terapêutico. Estudos mostram que o contato com a natureza reduz estresse, ansiedade e favorece a recuperação de pacientes. Além disso, identificamos oito espécies adequadas para a recuperação de áreas degradadas, como o Ipê-rosa (Tabebuia rosea), a Barriguda (Ceiba speciosa) e o Jerivá (Syagrus romanzoffiana), reforçando o papel das áreas verdes na sustentabilidade ambiental”, explica Marcella.
Como parte do projeto, foram instaladas placas informativas nas áreas verdes, com detalhes sobre cada espécie, incluindo nome científico, nome popular, família botânica, características e importância ecológica. A medida busca promover a educação ambiental e conscientizar pacientes, colaboradores e visitantes sobre a biodiversidade local.
A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, incluindo:
ODS 3 – Saúde e Bem-Estar: criação de um ambiente acolhedor e terapêutico.
ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis: valorização de áreas verdes urbanas.
ODS 13 – Ação contra a Mudança Global do Clima: preservação de espécies nativas e recuperação ambiental.
ODS 15 – Vida Terrestre: conservação de espécies ameaçadas e fortalecimento da biodiversidade.
Marcella enfatiza que áreas verdes em hospitais contribuem para a redução do estresse, ansiedade e pressão arterial, além de promoverem equilíbrio biológico e emocional. “No HDS, a conexão com a biodiversidade local agrega valor único à experiência de pacientes e colaboradores, transformando nossas áreas verdes em agentes terapêuticos, educativos e ambientais”, conclui.
Com essa ação, o HDS reforça seu papel como referência no uso sustentável de espaços hospitalares e no cuidado integral com pacientes e colaboradores.