Serviço de nutrição clínica do HDS: um diferencial na vida dos pacientes residentes e ambulatorial
Com o objetivo de oferecer assistência nutricional, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS) disponibiliza aos pacientes residentes e pacientes ambulatoriais, atendimento com nutricionista.
No HDS, para os pacientes residentes é realizada a dietoterapia que consiste na avaliação conforme os protocolos existentes e tem como foco tratar a doença por meio do alimento, além da pesagem mensal. Cada paciente realiza de quatro a seis refeições por dia, e essa alimentação é preparada de acordo com a necessidade nutricional e patologia de cada um. A assistência nutricional é um diferencial na vida dos pacientes residentes, pois, apresenta vários benefícios, como redução de infecções, reduz o tempo de cicatrização das feridas, entre outros.
A nutricionista responsável pelo setor, Aline Mayara Ferreira Martins, explica que alguns pacientes apresentam a necessidade do uso de suplemento alimentar, que atende a necessidade nutricional do paciente para manter para manter a qualidade de vida e melhora do quadro clínico.
“No decorrer da semana, realizamos com cada um, o acompanhamento alimentar para elencar as queixas ou alteração na deglutição, e caso o paciente precise de alteração no cardápio, fazemos as adequações conforme a necessidade. A maioria dos pacientes moradores, apresentam alguma dificuldade de locomoção, por isso, não conseguem realizar atividade física, o que ajudaria no controle do peso. Para melhor compreensão de todos sobre a necessidade da alimentação saudável, realizamos atividades lúdicas, falamos sobre as consequências do diabetes, fazemos demonstração dos alimentos com material Etileno Acetato de Vinila (EVA), e conversamos sobre as preferências alimentar, dessa forma traçamos o plano nutricional”, explica, Aline.
Além do trabalho com os pacientes residentes, a unidade também oferece o atendimento clínico para os pacientes ambulatoriais. Para esses pacientes é trabalhado a nutrição comportamental para entender o aspecto emocional de cada um. A atividade é realizada da seguinte forma: a profissional solicita ao paciente para anotar tudo o que comeu e quais foram os sentimentos e assim é traçado o perfil. “Dependendo do diagnóstico encaminhamos para outros profissionais, como psicólogos, endócrinos, psiquiatra, entre outros. Ensinamos ao paciente que a comida não é um refúgio e com as orientações recebidas, se colocadas em prática, o objetivo é alcançado”, ressalta Aline.
A profissional também explica que para o paciente diagnosticado com “vício de comida”, é orientado a fazer substituições acessíveis e a família é um apoio fundamental para execução das orientações dadas no consultório. “Explicamos aos pacientes que o emagrecimento não acontece do dia para a noite, é um processo moroso, ou seja, se a pessoa demorou cinco anos para ganhar o peso, pode levar o mesmo tempo para perder”.


