Hecad realiza simulação realística de contingência em preparação para a ONA
Teste avaliou resposta emergencial da equipe técnica em falhas elétricas e de gases medicinais
Na última semana, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) realizou uma simulação realística de falta de energia elétrica, com o objetivo de testar e validar os planos de contingência da unidade em situações críticas. A ação envolveu as equipes de manutenção predial e engenharia clínica, assegurando a segurança e a continuidade dos atendimentos nas áreas essenciais do hospital.
O exercício faz parte do processo de melhoria contínua adotado pela instituição, especialmente no contexto da preparação para a visita de certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Durante a simulação, foram avaliados o tempo de resposta das equipes técnicas, a efetividade dos planos de contingência e os impactos operacionais nas áreas assistenciais. Pontos de melhoria foram identificados e já estão sendo tratados com ações corretivas imediatas.
A simulação consistiu no desligamento das chaves seccionadoras da subestação, interrompendo o fornecimento de energia elétrica. Para impedir o acionamento automático dos geradores, a equipe técnica realizou o bloqueio manual, permitindo que apenas os sistemas de no-breaks mantivessem o funcionamento das áreas críticas.
Também foram testados os sistemas de gases medicinais. A equipe de manutenção realizou o fechamento das válvulas principais, enquanto os backups de ar comprimido e oxigênio foram acionados automaticamente, assegurando a continuidade do fornecimento.
Após o restabelecimento da energia, foi realizada uma checagem completa dos sistemas elétricos e de segurança, incluindo geradores, quadros elétricos, iluminação, portas corta-fogo, alarmes, réguas de gases medicinais e no-breaks. A equipe de engenharia clínica também aproveitou o cenário da simulação para testar o plano de contingência dos equipamentos críticos, avaliando a resposta dos aparelhos utilizados na assistência direta aos pacientes.
Para o supervisor de Manutenção Predial, Anderson Gomes, o exercício foi essencial para avaliar tanto os equipamentos quanto a atuação integrada das equipes técnicas. “Essa simulação foi fundamental para testarmos o desempenho dos sistemas em uma situação extrema. Além disso, possibilitou o alinhamento entre as equipes envolvidas, reforçando nossa capacidade de resposta em casos reais. A segurança dos pacientes é sempre a nossa prioridade, e exercícios como esse garantem uma atuação rápida e eficiente”, destacou.
A realização periódica de testes como esse fortalece a cultura de segurança do paciente, garantindo que toda a equipe esteja preparada para agir com agilidade e precisão em situações críticas. Essa preparação proativa reduz riscos, assegura a continuidade da assistência e promove um ambiente hospitalar mais seguro e resiliente para todos.