Vínculos que Cuidam: Crer fortalece práticas de comunicação e humanização no cuidado em saúde
O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) realizou, no dia 28 de novembro, o treinamento “Vínculos que Cuidam: Terapia centrada no paciente e na família”, reunindo mais de 30 profissionais da equipe multiprofissional da unidade de saúde do governo de Goiás. A formação teve como propósito qualificar o atendimento por meio de estratégias que reforçam a importância do vínculo terapêutico, comunicação e construção de relações de confiança com pacientes e seus familiares, pilares fundamentais da reabilitação.
O encontro foi conduzido pela supervisora de experiência do paciente do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), Camila Santos Paiva, que trouxe reflexões sobre como a comunicação pode impactar o processo de cuidado. Segundo ela, práticas como escuta ativa, acolhimento e atenção à história de vida do paciente são determinantes para o sucesso terapêutico.
“O evento foi pensado para discutirmos a importância do vínculo terapêutico e da comunicação no cuidado. Falamos sobre o papel da escuta ativa, do interesse genuíno pela história da família e de como técnicas de comunicação podem favorecer ou prejudicar a construção desse vínculo. Fortalecer essa relação de confiança é essencial para garantir a melhor experiência possível para pacientes e familiares”, enfatizou a palestrante.
A gerente de reabilitação auditiva e intelectual do Crer, Thais Nasser, destacou que o treinamento reforça o compromisso da instituição com a humanização e a qualidade assistencial: “O cuidado em saúde não se resume ao aspecto técnico, ele exige sensibilidade, empatia e capacidade de se comunicar de forma efetiva. Iniciativas como esta fortalecem nossa atuação e refletem a essência do trabalho no Crer: cuidar de forma integral, respeitando a singularidade de cada pessoa e promovendo uma relação colaborativa no processo terapêutico”, afirmou.
O treinamento também proporcionou espaço para trocas de experiências entre os profissionais, que puderam debater situações do cotidiano, desafios e estratégias para aprimorar o atendimento. A abordagem multiprofissional ampliou a compreensão de como o vínculo terapêutico se constrói em diferentes etapas da jornada do paciente, da triagem ao acompanhamento ambulatorial.
