HDS recebe visita de estudantes para realização de trabalho de conclusão de curso
Durante três meses, as estudantes acompanharão o trabalho do grupo terapêutico Mulheres de Fibra
Na manhã da última quinta-feira, 11, o Hospital Estadual de Dermatologia e Reabilitação Santa Marta – HDS recebeu as estudantes do 8º período de psicologia, Larissa Campos Salino e Jaiane Oliveira dos Santos com o objetivo de acompanhar o momento terapêutico voltado para as mulheres portadoras de fibromialgia para realização do trabalho de conclusão do curso – TCC.
“Escolhemos esse tema para nosso projeto de pesquisa porque é um assunto pouco falado e muita gente não tem conhecimento sobre fibromialgia. O objetivo do nosso trabalho também é mostrar às pessoas que a psicoterapia ajuda sim, no tratamento ou alívio das dores causadas pela doença”. As estudantes participarão das palestras até junho de 2021.
A fibromialgia (FM) é caracterizada como uma síndrome clínica que se manifesta com dores no corpo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a pessoa também sente os sintomas de fadiga, sono não reparador, alterações de memória, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. E com idade entre os 30 e 60 anos. Mas, é importante ressaltar que existem casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes.
O HDS realiza a terapia em grupo desde outubro de 2016, as reuniões acontecem duas vezes por semana e são conduzidas pela psicóloga da unidade de saúde, Larissa Arantes de Melo. A profissional explica que o trabalho em grupo tem a finalidade de fortalecer a personalidade das participantes, trabalhando o manejo dos sintomas da doença e principalmente fazer relação do estado emocional e o aparecimento das crises de dor. “O grupo também proporciona a troca de experiência entre elas, gerando suporte mútuo e sentimento de pertencimento”, destaca, Larissa.
A paciente Simone de Sousa Athair, 49 anos, afirma que o trabalho oferecido pela instituição tem sido fundamental na promoção do seu bem-estar. “Quando cheguei aqui eu me sentia um soldadinho mutilado, hoje me sinto uma guerreira, pois apendi a lidar com a pressão do dia a dia e vencer a depressão desencadeada devido à doença”, afirma, Simone.


