Grito de Carnaval HDS 2020
O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS, unidade da SES-GO, realizou na sexta-feira (21/2), a sexta edição de sua tradicional festa de Carnaval, dessa vez, com o enredo ‘Circo’.
O evento já é uma prática de grande integração entre pacientes, colaboradores e pacientes ambulatoriais, que contou esse ano com a participação das turmas de quinto ano da Escola Municipal de Tempo Integral Santa Marta e da Banda Marcial do Colégio Estadual Da Polícia Militar De Goiânia – Major Oscar Alvelos.
De acordo com a organizadora, a supervisora de Reabilitação, Cledma Ludovico, o evento contou com a colaboração e união das equipes de enfermagem, administrativa, multiprofissional e de nutrição. “Nesse Carnaval promovemos um encontro de gerações, onde crianças, adolescentes e idosos se divertiram juntos, esbanjando alegria e cumplicidade. Além da importância do momento lúdico da festa tivemos muito engajamento e integração dos pacientes para a preparação dos adereços carnavalescos. Foram criados e confeccionados por eles, com a ajuda de terapeutas, que não economizaram criatividade”, comenta.
Para Keila Gislene, diretora da Escola, é sempre um prazer participar dos projetos mensais junto aos pacientes, onde se discute temas como envelhecimento, adoecimento, limitações e depressão. “Para nós é um prazer imenso participar, as crianças aprendem a valorizar mais os idosos, e trazem sempre carinho, abraço e palavras de amor”, diz. “Eles ficam tão encantados que sempre ficam ansiosos com os próximos encontros” completa.
De acordo com o maestro da banda, Dener de Oliveira, é a primeira vez que participam de um evento como esse. Com três anos de existência da banda e mais de 150 alunos participantes do projeto é um momento de muita importância a todos. “Para esses nossos adolescentes de 10 a 16 anos, trazer alegria através da música para esse público tão carente de atenção da sociedade é incrível, pois a arte mexe com o sentimento das pessoas”, comenta.
Além da interação com os pacientes residentes com a Escola de Samba HDS também é possível trabalhar mobilidade, tolerância e limitações dos mesmos. “A reabilitação não pode ser somente física, temos que pensar na pessoa como um todo, e esses momentos de extravasar alegria e felicidade são muito importantes”. Ressalta a organizadora.