Projeto de musicoterapia realizado no Hugol será apresentado no exterior
O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), foi cenário da pesquisa de campo do projeto de mestrado do musicoterapeuta Jefferson da Silva, que agora, após ser aprovado pela Universidade Federal de Goiás, poderá mostrar o resultado do seu estudo em um congresso de música e medicina em Boston, nos Estados Unidos.
“Realizar minha pesquisa na unidade foi muito importante para os estudos científicos da Musicoterapia, ampliando a atuação do profissional musicoterapeuta na saúde pública. Além dos resultados satisfatórios em relação ao que foi proposto, redução de níveis de dor e de ansiedade, também pode-se perceber que o tema foi um agente motivacional na reabilitação do paciente vítima de queimaduras. Pretendo continuar as pesquisas da Musicoterapia nesse âmbito, expandindo assim o conhecimento desta área que ainda é nova e pouco explorada. Estou muito feliz com tudo o que consegui conquistar, ainda mais agora, pois tenho a oportunidade de levar o Hugol comigo para o exterior”, relatou Jefferson.
O estudo estava vinculado ao programa de pós-graduação Stricto Sensu em Musicoterapia da UFG e a pesquisa foi intitulada “Musicoterapia e pacientes vítimas de queimaduras – um estudo sobre níveis de dor e ansiedade”, orientada pela Dra. Cláudia Zanini. O principal objetivo era compreender como a Musicoterapia pode auxiliar na dor e na ansiedade do paciente vítima de queimaduras e o projeto foi recebido com ânimo pela unidade.
A fisioterapeuta do Hugol, Monise Andrade, comentou sobre a importância do projeto realizado para o tratamento dos pacientes: “O ensino e a pesquisa possibilitam ao profissional oferecer um atendimento humanizado, baseado em evidência científica comprovada. No caso do projeto do Jefferson, pudemos identificar que a música minimizou o sofrimento e a ansiedade das vítimas de queimaduras. Associada a musicoterapia, foi possível alcançar maior adesão ao tratamento durante as sessões de fisioterapia motora e funcional desses pacientes”.


