Hecad realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes
O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente realizou nesta terça-feira (23) a abertura da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat) da unidade. Com o tema “Segurança, saúde e bem-estar”, a Sipat de 2024 busca sensibilizar os colaboradores para promoção e proteção da saúde não só nos ambientes de trabalho, mas também no trânsito e em casa.
No primeiro dia do evento, a programação incluiu palestras sobre saúde mental e enfrentamento e combate à violência doméstica. Segundo a secretária da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPAA) do Hecad, Eliene da Costa, a Sipat evidencia e discute temas relevantes, com orientações que podem fazer a diferença no dia a dia do colaborador.
“São palestras muito esclarecedoras e necessárias quando falamos em saúde, segurança e bem-estar. A Sipat tem a missão de ser esse alerta para a proteção da saúde e trazer informação confiável, propor discussões significativas, expor múltiplas faces dos temas e suas implicações no cotidiano é muito enriquecedor”, afirmou a colaboradora.
A psicóloga Fabiana de Brito, que conduziu a palestra sobre saúde mental, destacou a necessidade de combater preconceitos sobre o assunto e cuidar da saúde da mente. “Nós não podemos nos esquecer que somos seres biopsicossociais e que a nossa saúde mental precisa de cuidados. É preciso estar bem consigo mesmo para cuidar do outro, porque se você não está bem isso interfere na sua produtividade, na sua criatividade, no seu humor, nas atividades que precisam da sua contribuição”, afirmou a profissional.
A palestra sobre violência doméstica foi ministrada pela delegada titular da Delegacia da Mulher, Ana Elisa Gomes, e ressaltou os diversos tipos de violência contra a mulher e a forma com que a denúncia é conduzida pela polícia, para explicitar a segurança que é oferecida às vítimas. “A violência doméstica é uma violência muito democrática, que não escolhe raça, classe social, cor. É uma epidemia e muitas vezes é uma violência silenciosa. Por isso é tão importante as pessoas estarem cada vez mais cientes das formas como a violência se manifesta em casa, dos seus direitos, da estrutura que existe hoje para dar apoio a essas mulheres que decidem pela denúncia”, contou.







