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Complexo Hospitalar Sul


Profissionais da assistência do CHS, em Manaus (AM), participam de simulado de parada cardiorrespiratória


3 de setembro de 2025
Créditos: Guilherme Fragas
Fotos: Guilherme Fragas



Atividade é conduzida por residentes de enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas

Enfermeiros e técnicos de enfermagem do Complexo Hospitalar Sul (CHS), unidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), participam nesta terça-feira (02/09) e quarta-feira (03/09) de um simulado de atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR) – condição em que o coração interrompe suas funções e a pessoa deixa de respirar. O treinamento é conduzido por residentes de enfermagem em urgência e emergência da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

De acordo com o Supervisor de Ensino do CHS, Deyvidy Oliveira, a iniciativa tem como finalidade oferecer um espaço de prática supervisionada, com foco no aperfeiçoamento técnico, padronização de protocolos de atendimento, fortalecimento do trabalho em equipe e, principalmente, segurança do paciente.

“O CHS é uma das maiores portas de entrada de urgência e emergência do estado e conta com a maior sala vermelha do Amazonas. Sabemos que os profissionais já possuem preparo técnico, mas este momento é voltado ao aperfeiçoamento, sobretudo para aqueles que atuam nas enfermarias, utilizando um dos métodos de treinamento mais eficazes da atualidade”, destacou.

A parada cardiorrespiratória é considerada uma das situações clínicas mais graves. A ausência de circulação sanguínea e oxigenação por poucos minutos pode ocasionar danos irreversíveis ao cérebro e a outros órgãos vitais, reforçando a necessidade de iniciar rapidamente a reanimação cardiopulmonar (RCP).

Simulação realística

Para o simulado, foi estruturada uma sala de simulação realística dentro do CHS, equipada com manequim de alta fidelidade da Liga Acadêmica de Emergências Clínicas da UEA. O ambiente reproduz, de forma fidedigna, o contexto de uma emergência hospitalar.

Durante a atividade, os profissionais treinam desde o reconhecimento precoce da PCR até a execução das manobras de reanimação, como compressões torácicas, ventilação com bolsa-válvula-máscara e uso do desfibrilador. A qualidade das ações é monitorada em tempo real por meio de aplicativo integrado ao manequim, como explica a residente Dalila Alcântara: “Enquanto eles realizam as manobras no boneco, acompanhamos pelo tablet a efetividade das compressões e da ventilação ofertada ao paciente.”

O treinamento é estruturado em três etapas: briefing (orientações sobre o cenário), simulação prática (execução das manobras sem interferência dos instrutores) e debriefing (análise conjunta dos resultados, com discussão sobre pontos fortes e aspectos a melhorar).

A enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Alexandra Ribeiro, destacou o impacto positivo da iniciativa. “Atividades como essa nos motivam a seguir aprimorando nossas habilidades, tanto na assistência direta ao paciente quanto na comunicação e integração da equipe.”

De acordo com a Supervisão de Ensino e Pesquisa do CHS, a iniciativa tem caráter contínuo e será realizada em novas edições, contemplando diferentes cenários clínicos. A proposta reforça o compromisso do Governo do Amazonas e da Agir Saúde com a qualificação permanente dos profissionais e residentes, consolidando o Complexo Hospitalar Sul como campo de referência em ensino e aprimoramento técnico.



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