HDS se torna pioneiro no estado de Goiás ao oferecer o serviço de escleroterapia com espuma densa em unidade pública
Novo método elimina a necessidade de intervenção cirúrgica
Ao implantar a técnica de escleroterapia com espuma densa, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS se torna a primeira e única instituição pública do estado de Goiás a oferecer o serviço pelo SUS aos pacientes portadores de feridas crônicas. O procedimento que iniciou no mês março tem como objetivo oferecer maior resolutividade no tratamento das feridas crônicas, em situações em que pode substituir a intervenção cirúrgica.
A Diretora Técnica do HDS, Dra. Lívia Evangelista da Rocha Aguilar explica que a maioria dos pacientes portadores de feridas crônicas de origem venosa possuem risco para cirurgia, e que além de ajudar na cicatrização, o novo método também pode substituir o procedimento cirúrgico.
A Escleroterapia com espuma densa é um método caracterizado pela utilização de um esclerosante (medicamento polidocanol), e com auxílio de um aparelho de ultrassom é introduzido na veia a tratar. A espuma é obtida ao misturar, o esclerosante líquido com ar, oxigênio ou dióxido de carbono, e depois é injetado nas veias varicosas doentes. A técnica foi aprovada pelo Ministério da Saúde, para ser realizado por meio do SUS, para fins não estéticos, em 2017, sendo que antes o único tratamento disponível na rede pública era a cirurgia.
O paciente Brasiliano Rodrigues de Morais foi o primeiro paciente HDS a utilizar o serviço. Para ele, a realização do procedimento significa tranquilidade, pois tinha indicação de cirurgia. “Achei muito boa a iniciativa da unidade em implantar o serviço, só em saber que não precisarei passar por cirurgia, me alegra muito”, afirma o paciente.
O serviço é oferecido 100% pelo SUS, nesse primeiro momento é voltado apenas para os pacientes já em tratamento das lesões crônicas no Ambulatório de Feridas Crônicas do HDS, mas a instituição objetiva ampliar o atendimento para outros pacientes. O procedimento dura em média 45 minutos e é realizado por um cirurgião vascular com auxílio de um profissional de enfermagem.