CRER reforça protocolos de segurança contra a covid-19 com ciclos de treinamentos aos profissionais
Hospital realiza treinamento prático de paramentação e desparamentação na forma de ações contínuas de formação
Há um ano, inúmeras incertezas tomavam os corações de toda a humanidade. Despontava no horizonte uma crise sanitária sem precedentes que exigiu, e ainda exige de todos nós, uma capacidade de criação e resignação constantes.
Essas habilidades emocionais, aliadas à investigação científica, possibilitam aos profissionais do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, ferramentas estratégicas para o enfrentamento ao novo coronavírus (Sars-CoV-2). Diante disso, o hospital estruturou um guia prático sobre paramentação e desparamentação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em ciclos rápidos e tem continuadamente realizado ações de conscientização junto às equipes assistenciais sobre a técnica da higienização das mãos.
Os treinamentos em forma de ciclos são caracterizados por uma série de atividades específicas que buscam melhorar o desempenho e a confiança dos profissionais. Dessa maneira, cada ciclo da paramentação e desparamentação de EPIs contém tarefas consideradas críticas, cujos erros são minimizados pela constante repetição e adequação das práticas e dos protocolos.
Ainda há um longo percurso para que a imunização coletiva dê à sociedade a tranquilidade de um sorriso sem máscaras, um abraço a tantos entes queridos que, por conta das recomendações dos órgãos sanitários, temos de nos distanciar fisicamente.
Para a gradual superação do contexto atual, é necessário que mantenhamos a vigilância coletiva e o cuidado uns com os outros, o refinamento e o aprimoramento das práticas e protocolos de segurança são necessários não apenas aos profissionais da saúde, mas, sobretudo, à sociedade circundante.
Tatiane Barbosa M. de F. Lemes, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SECIH), esclarece que ainda não é tempo para que se ‘baixe a guarda’ diante da covid-19. Para ela, a responsabilidade de seguir os protocolos é tanto individual quanto coletiva, e tem de ser contínua.
“Esta ação que estamos realizando vem com o objetivo de retomar e fortalecer essas práticas com todas as equipes. Desde a revisão de fluxos, a simulação assistencial realística à higienização das mãos etc. O objetivo é reforçar as práticas de cuidado consigo mesmos e com os colegas na assistência”, explica a enfermeira.
Higienização das mãos
A dinâmica do treinamento e da sensibilização das equipes do CRER teve a caixa mágica que revela se a higienização das mãos está sendo realizada de maneira correta. As multiplicadoras do treinamento acrescentam ao álcool gel uma substância química, o luminol, que provoca uma florescência que revela quais áreas das mãos não estão higienizadas.
“Trazemos à tona uma conscientização à toda a equipe multiprofissional do CRER de que a higienização das mãos com a técnica adequada e no tempo correto, é essencial para a segurança na assistência, porque se eu não o faço, fico com partes das mãos sem higienizar, aumentando o risco de algum micro-organismo acabar causando uma autocontaminação ou levar isso aos seus pacientes,” diz Tatiane.