“Vacinar é um ato de amor”, CRER mobiliza profissionais da unidade em campanha de vacinação contra o SARS-CoV-2
Há ações da humanidade que podem ser creditadas por salvar incontáveis vidas, como o comprometimento da ciência em fazer boas perguntas e sempre acreditar que é possível ir além. A tão esperada vacina contra o Sars-CoV-2 é um exemplo destas iniciativas.
As vacinas têm salvado a humanidade desde sempre. E, nos dias 29 e 30 deste mês, os profissionais da saúde do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, uma unidade da SES-GO, receberam o imunizante contra o SARS-CoV-2. Este é um momento histórico para toda a comunidade de cuidado do hospital e para a sociedade de modo geral, que permitiu um florescer de esperança e afetos positivos em todos e todas.
O diretor geral do hospital, Dr. Válney Luís da Rocha, participou da campanha e pode expressar sua gratitude e responsabilidade para com todos os profissionais do hospital. “Este momento foi de grande expectativa para toda a sociedade, para o mundo inteiro. As pessoas esperaram com muito entusiasmo, com muita fé, que nós pudéssemos alcançar a superação das dificuldades e dos problemas. Em especial porque fomos marcados por perda de pessoas que em toda comunidade, que, com certeza, foram pessoas muito querida. E vejo que a vacina vem como um resultado positivo da ação do amor da criatura humana em relação ao seu próximo”, diz emocionado o diretor.
A enfermeira Karlla Adriane Mata de Miranda Gontijo foi a primeira profissional que recebeu o imunizante na unidade. “Para mim é uma sensação muito importante, de dedicação pela profissão, de dedicação pela unidade, em saber que posso representar tantas pessoas que estiveram ao meu lado nesse momento de enfrentamento e mais uma vitória sendo conquistada. Eu acredito que seja um momento de se inspirar, e acreditar. É momento de ter fé, porque assim como nós tivemos fé que tudo ia passar, nós agora temos que ter fé de que é hora de recomeçar”, afirma a profissional.
Sobre estas ansiedades que povoam algumas pessoas sobre o ato de vacinar-se, o diretor geral é enfático ao defender a ciência e os procedimentos que envolvem a produção de uma vacina. “Aqueles que trabalharam no processo de elaboração dessa vacina são pessoas que são voltadas à ciência. São pessoas que trabalharam diuturnamente buscando construir ou elaborar o medicamento que pudesse trazer a solução para esse movimento tão crítico que nós vivemos. Eu diria às pessoas que estão um pouco receosas de se vacinarem que tenham fé, tenha confiança, acredite na nossa ciência, que se dedicou de corpo e alma para que esse resultado pudesse ser alcançado”, recomenda o diretor.
O começo do fim
Há um movimento sútil e bastante necessário em que a responsabilidade consigo mesmo implica diretamente na comunidade em que se está inserido.
Para a enfermeira responsável pelo Serviço de epidemiologia do CRER, Priscilla Francisca dos Santos Cirqueira, este momento é um prenúncio de dias melhores, mas que ainda exige muita vigilância por parte de toda a sociedade. “Acredito que foi um momento muito esperado por todos. Ainda tem uma longa jornada no combate à Covid-19 e imunizando os profissionais da saúde, protegemos uma das categorias mais expostas à doença e que são essenciais no enfrentamento desta.” E a enfermeira finaliza: “É importante reforçar que devemos continuar com todas os cuidados quanto as medidas preventivas.
