CRER recebe doação de tablet em destaque por sua participação no Projeto IRAS
Fomentar a Cultura de Segurança em todos os seus processos é um compromisso do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação DR. Henrique Santillo, uma unidade da SES-GO. Nesta sexta-feira, 15, o hospital recebeu a doação de um tablet como bônus pelo seu engajamento no projeto de pesquisa sobre Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS) financiado pelo Ministério da Saúde, e coordenado por um grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Goiás (IFG), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e das universidades federais de Goiás (UFG) e de Pernambuco (UFPE).
O projeto denominado: “Estudo epidemiológico de efetividade do monitoramento e controle de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde, pelo uso de uma ferramenta digital implantada no âmbito das Comissões de Controle de Infecções Hospitalares”, tem o intuito de implantar uma ferramenta tecnológica em 20 hospitais, nos estados de Goiás e São Paulo, para que se realize o monitoramento dos históricos de IRAS e se orientem ações para a redução desses episódios.
O diretor Administrativo Financeiro interino do hospital, Armando Zafalão Jr., ressalta a relevância das parcerias interinstitucionais na gestão da saúde pública. “É com enorme satisfação que a Diretoria do CRER recebe o reconhecimento à nossa equipe de colaboradores assistenciais, que sempre buscam o aperfeiçoamento profissional, reforçando a cultura da instituição quanto à qualidade dos processos de vigilância e controle epidemiológico das infecções. A parceria entre as instituições com o uso de tecnologias digitais também tem alicerçado nossa missão de promover a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias capazes de proporcionar segurança ao paciente e uso racional de medicamentos”, diz o diretor.
O software que dá respaldo ao trabalho do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SECIH) tem como objetivo automatizar o trabalho de vigilância já realizado na instituição. Para a médica infectologista do CRER, Adriana Oliveira Guilarde, esta ferramenta tem muito a contribuir com as atividades da SECIH, pois: “a proposta é ter mais tempo para avaliação dos dados, uma vez que o levantamento das informações está automatizado. É um meio de otimizar recursos e tempo na organização. E isto, claro, se reflete na produção e divulgação científica na instituição, porque pelos reflexos dos documentos e relatórios produzidos, há um contingente de pesquisas que podem resultar dessa ação”, elucida.
O analista da Tecnologia da Informação, que compõe a equipe do projeto, Gladson Amaro Artiaga Padilha, esclarece que este sistema otimiza o trabalho e a rotina, baseando a produção de relatórios e planilhas. Para ele, “a partir da automatização do mapeamento dos perfis de infecções hospitalares, há maior concentração de recursos na elaboração de políticas e ações de contingenciamento”, esclarece.