Melhorias implantadas no HDS após gestão da AGIR no hospital são elogiadas por especialistas da saúde
Transformado em hospital após a extinção da política de segregação dos portadores de hanseníase no Brasil, o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS, unidade da SES-GO, passou por profundas mudanças desde que a AGIR assumiu a unidade, em dezembro de 201
Para quem tinha como lembrança do hospital apenas as características do tempo da extinta Colônia Santa Marta, ver a estrutura e o atendimento realizados hoje, causa surpresa.
“Voltar ao HDS depois de tantos anos e ver o que estou vendo aqui me causa surpresa e emoção. Fiquei extremamente feliz em ver a transformação do hospital, não só na sua estrutura física, mas também na qualidade do atendimento dispensado aos pacientes. É outro hospital, outra perspectiva de unidade de saúde”, declarou a médica e professora da faculdade de medicina da UFG, Dra. Cacilda Pedrosa de Oliveira.
A especialista esteve no HDS para ministrar a palestra “Desafios éticos em cuidados paliativos” durante a VI Jornada Científica do hospital. A também palestrante, médica e professora da faculdade de medicina da UFG, Dra. Elisa Franco de Assis Costa, também fez questão de elogiar a transformação do hospital.
“Conheço o HDS desde a época em que existia a Colônia Santa Marta. Há mais de 10 anos não vinha aqui. Hoje fiquei profundamente surpreendida com o resultado do trabalho que está sendo realizado pela nova gestão do HDS. O cuidado com os moradores da extinta Colônia me chamou bastante atenção, vocês primam pela qualidade e pelo bem-estar desses pacientes”, disse.
Desde que a AGIR assumiu a gestão do HDS, em dezembro de 2013, até o fim do primeiro semestre de 2019, o hospital realizou mais de dois milhões de procedimentos. Dentre eles estão atendimentos médicos (218.662), atendimentos multiprofissionais (538.637) e atendimentos odontológicos (52.735).
Colônia Santa Marta
Fundada em 1943, a Colônia Santa Marta era uma instituição criada pelo Governo do Estado para o isolamento e tratamento de pessoas acometidas pela hanseníase. Na época, o local era conhecido como leprosário.