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Hugol


Paciente retorna para casa após mais de cinco meses no Hugol


23 de agosto de 2019



O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), recebe diversas ocorrências de média e alta complexidade em urgência e emergência, cada qual com sua peculiaridade, porém os casos de pessoas em internações longas são ainda mais delicados. Dentre essas, a unidade destaca a alta do paciente Diones da Silva, que ficou mais de cinco meses internado.

“Durante a internação, o que mais senti falta, foi da minha filha, a quem eu pude ver somente depois de uns três meses internado, e foi como se eu tivesse renascido. O longo tempo de internação foi muito difícil, mas toda a equipe do hospital me deu muita força durante o tratamento e me incentivou a todo momento. Tenho que falar também do apoio da minha esposa, que foi essencial durante esse tempo – sem ela, essa jornada teria sido muito mais difícil”, relatou o paciente Diones, que chegou na unidade após um acidente automobilístico.

A fisioterapeuta do hospital, Lara Costa, foi lembrada especialmente por Diones, devido à sua força de vontade e dedicação, que sempre o motivavam. “Quanto mais tempo ele passava na unidade, mais fomos conhecendo sua história e laços de afeição se fortaleceram. Durante todo esse período, sabemos dos altos e baixos que podem ocorrer no seu humor e no de sua família, mas a equipe tem que se manter sempre positiva, buscando todos os recursos possíveis para a melhora do paciente”, explicou Lara.

O prolongamento do tempo de internação potencializa as probabilidades de sequelas mais profundas durante o tratamento, e a psicóloga da unidade, Jéssica Prado, comentou sobre o fato: “Devemos lembrar que, quanto mais tempo o paciente fica internado, mais procedimentos invasivos são necessários e maior é o isolamento social. Ele acaba se envolvendo em inúmeras perdas, principalmente de autonomia em relação ao cuidar de si mesmo e de protagonismo nos papéis que exercia socialmente, fazendo com que os efeitos fiquem mais traumáticos. O mais importante nesses casos é um atendimento humanizado, compreendendo e tentando atender às necessidades do paciente”.